BIOGRAFIA


Karla Jacobina é escritora, mas como toda arteira, não é mulher de um talento só. É namorada do teatro, tem um caso com a poesia, amor platônico pela música e arrasta um bonde pela dança. No ímpeto de se tornar uma mulher plenamente realizada, jogou seus talentos no palco e chacoalhou. Deu no que deu. A escritora, atriz e bailarina desenvolve e apresenta shows “lítero-cênico-musical e o escambau” como ela mesmo define.

Karla Jacobina Ferreira (Campo-Grande/MS, 21 de dezembro de 1984) teve sua formação literária constituída nas estradas que levam Cuiabá-MT à estranha cidade linda, Sampa. Dedicou-se à leitura e à escrita despretensiosamente, mas observava as reconstruções e desconstruções de si a cada página.

Entrou para a faculdade de Direito na FMU e concluiu o curso em 2008. Conheceu no direito a tábua. A tábua de carne onde togados batem seus martelos. Se negou ao martelo e à tábua e extraiu do direito apenas o que lhe alimentava: a oratória, a escrita e o errado. O errado foi o cupido que a apresentou à arte.

Em 2008 foi Coordenadora de Literatura do Projeto Macabéa. No mesmo ano foi colunista, ao lado de Zé Rodrix, Ulisses Tavares, Tavinho Paes, Marcelo Ferrari em um blog de poesia. Administrou a antologia virtual “Versos de Falópio” e atualmente integra o grupo “Poetas do Tietê”. Marcou nobre presença de palco em peças de teatro, eventos de literatura, além de colaborações literárias em jornais e revistas. Atualmente, Karla Jacobina ministra uma oficina de poesia e artes integradas no Centro Cultural Tendal da Lapa.

Seu primeiro livro foi publicado em agosto/2009 pela editora Multi-foco. A obra conta com crônicas, contos e poemas femininos. Em parceria com a atriz e diretora Cissa Lourenço, desenvolveu um “espetáculo rosa-choque” com monólogos do livro que presenteia o leitor com a oportunidade de assistir o livro no palco.

Do tango ao jazz, da dança do ventre à poledance, Karla Jacobina se profissionalizou nas flores. Foi apresentada à dança cigana ainda na infância, se formou em 2008 e de lá pra cá tem domado suas saias diariamente. Ao lado de Sérgio Rodrigues, bailarino coreógrafo e professor de dança, reliza espetáculos e dá aulas de dança de salão, através de sua academia Embaile (www.embaile.com).

A característica mais marcante em seu trabalho é impedir que o texto morra no papel: "O papel não é uma morte, mas é uma cama, confortável demais para os meus textos". Assim, Karla Jacobina dá sopro de vida a seus textos, em um trio lítero-cênico-musical e bailador, enchendo os olhos e ouvidos da platéia.


 
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